Exposição Castelo Rá-Tim-Bum (São Paulo)

almadeturista
23 de set. de 2018
3 min de leitura

A fachada em tamanho real é um dos atrativos dessa nova versão da Exposição Castelo Rá-Tim-Bum

Onde: Memorial da América Latina (Estação Barra Funda) Quando: prorrogada até 04/02/18 Quanto: R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira) Como comprar: no site oficial da exposição

Em 1994, estávamos todos tensos vendo Zequinha, Pedro e Biba correrem atrás de uma bola multicolorida. A bola, que parecia ter vida própria (graças à magia do Nino), foi pingando e pingando até entrar em um castelo.

A princípio, eles (e nós) ficamos desconfiados e até temerosos, porém logo nos deslumbramos com o Castelo-Rá-Tim-Bum.

Essa é a cabeça original do Mau. Meu personagem favorito do Castelo. Ele até queria ser maléfico, mas no fundo era uma fofura.

O programa, exibido pela TV Cultura, teve grande repercussão e marcou toda uma geração. Por isso, a exposição Castelo Rá-Tim-Bum é um convite à nostalgia. Especialmente, para os que eram crianças na década de 1990 (ou para os pais de algum dos assíduos mini-espectadores da TV Cultura).

É uma verdadeira imersão, já que a exposição recria vários cenários e cômodos do Castelo-Rá-Tim-Bum, com muitos dos seus objetos originais. Além disso, os itens da mostra incluem figurinos, depoimentos, roteiros e diversas informações e curiosidades sobre o programa.

Um dos cenários mais legais é o do lustre do Castelo, lar das fadas (e irmãs) Lana e Lara.

A primeira Exposição Castelo-Rá-Tim-Bum (MIS)

Essa é a segunda versão da Exposição Castelo Rá-Tim-Bum. A primeira teve o MIS (Museu da Imagem e do Som) como sede, entre julho de 2014 e janeiro de 2015.

Essa primeira exibição teve grande sucesso, com ingressos frequentemente esgotados. Eu até tentei comprar os ingressos limitados que eram vendidos pela Internet. Não fui bem-sucedida.

Daí, em um sábado, “madruguei” para garantir o ingresso daquele dia. Porém, muita gente fez a mesma coisa e, para variar, foram mais rápidos do que eu.

Exposição Castelo Rá-Tim-Bum (Memorial da América Latina)

Exposição Castelo Rá-Tim-Bum, no Memorial da América Latina, em São Paulo

Quase dois anos depois apareceu uma nova chance. A nova exposição teve início em 31 de março de 2017, no Memorial da América Latina. Desta vez, era possível comprar ingressos para qualquer dia pela internet ou na própria bilheteria.

Os ingressos para o fim de semana esgotam-se rapidamente. Consegui comprar para uma sexta-feira, porém lá estava o imprevisto me aguardando sorridente. Não foi dessa (segunda) vez.

Finalmente, há alguns dias, consegui comprar o ingresso (para um dos poucos dias e horários ainda disponíveis) e consegui chegar no Memorial da América Latina no dia e horário certo. A exposição ia até dia 30/09/16, porém foi prorrogada novamente.

Agora você tem até o dia 04/02/18 para conhecer o Castelo

Enquanto isso, veja um pouco da experiência:

Esperando a sua vez

A exposição começa do lado de fora, com a réplica perfeita do porteiro do Castelo.

Os ingressos tem horário marcado e a fila para cada turma forma-se 15 ou 10 minutos antes. A primeira parte da fila é para ter o ingresso validado. Enquanto você espera, já vai entrando no clima com a música tema do programa, que toca eternamente.

Depois disso, a fila continua para que todos possam tirar uma foto com o porteiro, antes de entrar no Castelo. Se você estiver sozinho, não há problema, já que os monitores da exposição se oferecem para tirar as fotos na entrada.

Dentro do Castelo-Rá-Tim-Bum

Eventualmente, as portas se abrem e começa o percurso pela Exposição Castelo-Rá-Tim-Bum. A primeira coisa que vemos é uma maquete do Castelo. Daí em diante, seguimos por vários ambientes distintos, numa “fila” desordenada.

Alguns ambientes tem instalações interativas, como o ovo dos passarinhos (para que as pessoas tirem fotos dentro). O que isso significa? Fotos exóticas e filas.

Sim. Se há um ponto ruim na Exposição Castelo Rá-Tim-Bum é a fila. Você fica travado esperando o pessoal desempacar no ambiente da frente. Para conseguir ler as informações que ficam nas paredes ou contemplar algo mais demoradamente fica um pouco difícil.

Se você tiver paciência e um pouco de sorte poderá aproveitar mais as instalações da exposição, como estas: à direita estão várias cartas de fãs, enviadas na década de 1990. À esquerda, você pode assistir aos depoimentos do diretor, atores e pessoal envolvido na produção do Castelo.

Esse é o único ponto negativo. Talvez fosse preciso fazer turmas menores por horário ou (o que já não seria possível no momento) ter instalações um pouco mais espaçosas.

Tirando isso, a exposição é tudo o que poderíamos esperar: bem pensada e estruturada, com uma diversidade enorme de informações e objetos do programa e com cenários muito bem feitos.

Veja as fotos a seguir

Um pouco da exposição

Uma Penélope de LED e rosa, como sempre, recepciona os visitantes.

As versões originais (e, claro, desgastadas) do Porteiro, Tap e Flap e dos integrantes da Dedolândia.

Os figurinos do Dr. Abobrinha, Morgana, Nino e Bongô

À esquerda temos a Celeste original e, à direita, a réplica (que parece usar rímel), habitante da árvore do Castelo.

O ratinho, dono da música mais popular da Castelo (lava até meu pé, meu querido pé…) e seu formoso ratomóvel

Na lareira, apareciam as marionetes de vários lugares do mundo

Direto dos encanamentos do Castelo: Mau e Godofredo

Croqui do figurino do Dr. Victor e os retalhos dos tecidos utilizados na composição da roupa

Subindo as escadas, rumo ao quarto da Morgana

No quarto da Morgana, encontramos a gralha Adelaide

O hall, com a árvore da Celeste. À esquerda, o detalhe do lustre das fadas.

O último cenário é o quarto do Nino, todo revestido com histórias em quadrinhos (à direita). Mas o mais legal é a entrada, quase secreta (à direita)

Estrutura

Relaxe, porque você não vai passar fome (e nem vai gastar muito).

Exterior: banheiros e várias barraquinhas de comida (para as pessoas gourmet, talvez seja mais fácil chamar de Food Park)
Interior: banheiros e uma loja com produtos oficiais do Castelo-Rá-Tim-Bum