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Sobre o Blog

O blog Alma de Turista foi criado para ajudar e entreter qualquer um que queira planejar (nem que seja mentalmente, por enquanto) uma viagem. Para isso compartilharemos nossas experiências enquanto turistas, exploraremos lugares que ainda não vimos pessoalmente e disponibilizaremos todo o tipo de informação que julgarmos interessante e relevante.

Quaisquer sugestões, dicas , relatos, etc. que contribuam com o nosso objetivo são bem-vindos!

Cotia (SP) – Templo Zu Lai Templo Zu Lai – Budismo e um pedaço do oriente

  • Foto do escritor: almadeturista
    almadeturista
  • 23 de set. de 2018
  • 3 min de leitura

Lema: proporcionar a todos confiança, alegria, esperança e condições favoráveis.

Ficha Técnica:

Inauguração: 2003

Horário de funcionamento:

3ª a 6ª: das 12h às 17h. Sábados, domingos e feriados (exceto às 2ª): das 9h30 às 17h.

Entrada e estacionamento gratuitos


Introdução

O Templo Zu Lai é um santuário Budista localizado em Cotia (Grande São Paulo). Em 1992, ele foi idealizado após uma visita do Venerável Mestre Hsing Yün (fundador da ordem monástica Fo Guang Shan) a São Paulo, quando dois discípulos doaram um sítio para a construção do templo.

Com o passar dos anos, o templo já não comportava o crescente número de discípulos. Assim, com o auxílio de membros de várias partes do mundo, os terrenos vizinhos foram adquiridos; em 2000, iniciou-se a construção da estrutura atual. A inauguração deu-se em 2003.

Estátua do Venerável Mestre Hsing Yün, fundador da ordem monástica Fo Guang Shan (Montanha da Luz de Buda)

Atualmente, há diversas atividades oferecidas: meditação, cerimônias, cursos, etc.. No site oficial do Templo Zu Lai (www.templozulai.org.br) constam as datas e detalhes dessas atividades, além de informações sobre o Budismo, e ensinamentos do mestre Hsing Yün.

Shishi: leão guardião dotado de poderes místicos. Suas estátuas são comumente dispostas em pares na entrada de templos budistas.

Para os que buscam um passeio mais silencioso e exclusivo, é melhor evitar os dias e horários em que ocorrem as cerimônias (domingos, geralmente). Caso só consigam ir aos fins-de-semana, o melhor seria chegar próximo ao horário de abertura do templo.

Por outro lado, acompanhar as cerimônias é interessante para os que nunca tiveram contato com os rituais Budistas.

Templo Zu Lai em um sábado de manhã

Regras de conduta

Muitos dos que visitam o templo ficam encantados com a arquitetura exótica e se esquecem que estão em um local sagrado e de oração. Neste link estão todos os detalhes das regras de conduta que incluem: roupas adequadas, não fumar, não fazer barulho, etc..

Ainda que na área externa encontremos seres com roupas impróprias, para entrar na Sala de Cerimônias (Sala Principal que fica ao topo da escadaria), essas regras de conduta devem ser obrigatoriamente seguidas.

Templo Zu Lai

Há uma regra mais sútil e, creio que, ignorada pelos não budistas: não se deve passar em frente ao Buda localizado no altar da Sala de Cerimônias.

Explicando melhor, as pessoas realizam as orações voltadas para o altar (muitas delas o fazem quando estão do lado de fora da Sala). O problema é que existe um espaço razoável entre essas pessoas orando (pequena aglomeração ao topo da escada na foto ao lado) e a porta. E, então, você que gosta de evitar aglomerações passa por este pedaço vazio e é educadamente repreendido, pois está “quebrando” o contato entre o Buda e as pessoas.

Então, fica a dica: esse espaço vazio, que parece ser feito para passar sem trombar em ninguém, não está livre por acaso. A mesma regra vale quando você entrar na Sala de Cerimônias: você deve entrar por uma das laterais e não deve cruzar para o outro lado do ambiente; deve-se entrar e sair pela mesma lateral, não passando em frente ao altar.

Destaques

No templo existem ainda uma cafeteria e um refeitório (este abre apenas aos fins de semana e feriados), que oferecem alimentos vegetarianos .

Além da beleza da arquitetura oriental, o visitante pode contemplar, na área externa, as diversas estátuas e também um lago com peixes e tartarugas.

Jardim dos 18 Arhats

Próximo ao portal de entrada está o Jardim dos 18 Arhats. Arhat significa literalmente “o digno” e designa seres  de elevada estatura espiritual.

Jardim dos 18 Arhats

Os 18 Arhats representados, são monges iluminados que superaram as máculas da ganância, raiva e ignorância. Eles são inspiração para muitos seguidores budistas.

Kalika (o Arhat montando o elefante): antes de ingressar na vida monástica, Kalika tinha sido um adestrador de elefantes.

Fazendo pedidos

Fonte dos desejos

Em frente ao Jardim dos 18 Arhats, há uma “Fonte dos desejos” (imagem ao lado). Você deve mentalizar um pedido e jogar uma moeda de forma que ela bata no sino e caia dentro do prato.

Aparentemente ao acertar a moeda no sino, você estaria atraindo mais felicidade e energia para a sua vida. A moeda cair no prato seria, por sua vez, um sinal de que seu pedido se tornaria realidade.

Realizando uma pequena doação, você pode escrever os desejos em papéis e pendurá-los, então, em uma árvore. Além disso, você pode pegar uma das Mensagens de Darma, como a abaixo:

“O desejo é o grilhão fundamental que nos aprisiona as ilusões deste mundo. Não se sobrecarregue com desejos inúteis que só fazem desviá-lo da verdade”

Lago

Um pouco mais distante do templo estão o lago e uma grande área verde (e a continuação do estacionamento). Pode-se atravessar a ponte de madeira e observar as carpas e tartarugas ou sentar-se em algum dos bancos ao redor e contemplar a paisagem.

Ponte sobre o lago

Como chegar

Localização: Templo Zu Lai

Obs: Há um ônibus fretado que trafega exclusivamente aos domingos, saindo às 08:30 próximo a estação Liberdade do metrô. Mais informações.

 
 
 

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