Mercado Municipal de Curitiba – Curitiba (PR)
- almadeturista
- 23 de set. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 24 de set. de 2018

Como chegar: mapa Estacionamento: Há vagas na rua, porém tem que pagar Zona Azul (que ali se chama EstaR). Ao redor você também encontra estacionamentos particulares Linha Turismo: Ponto 7 – Rodoferroviária / Mercado Municipal Horário de Funcionamento: Segunda, das 7 às 14h (apenas algumas lojas abrem na segunda, entretanto) Terça a sábado, das 7 às 18h Domingo, das 7 às 13:00 (alguns estabelecimentos não abrem)
O Mercado Municipal de Curitiba foi inaugurado, em sua sede atual, em 1958. Ao longo destes quase 60 anos de existência, o Mercado consolidou-se como local tradicional de compras. Além disso, inovou sua atuação com a criação de um setor de alimentos orgânicos, em 2009.

As lojas e estabelecimentos oferecem produtos e serviços variados, há uma lotérica e uma barbearia, por exemplo. Entre os produtos, encontramos doces, carnes (incluindo exóticas), peixes, roupas, calçados, castanhas e amêndoas, itens da culinária árabe, indiana e japonesa, artesanato, bebidas, acessórios, queijos, cosméticos e, é claro, uma diversidade de frutas e verduras.
Aqui você também encontra o primeiro açougue orgânico do Brasil, uma relojoaria, uma loja especializada em aquários e peixes ornamentais, cafés, uma farmácia, uma banca de revistas, assistência técnica para celulares e um petshop.

Dentre todas essas opções, a que mais lucrou com minha visita foi o Box do Palmito. Sim, uma loja apenas de palmito: juçara, açaí, pupunha. Em conserva, inteiros, em rodelas, in natura, cortado como se fosse macarrão… Enfim, uma infinidade para atordoar os adoradores desse trem. Para completar, os vidros de palmito custam quase metade do que pagamos nos mercados mais econômicos da grande São Paulo.
Restaurantes

Há no Mercado Municipal de Curitiba também uma variedade de opções gastronômicas. Culinária japonesa ou italiana? Self-service ou à la carte? Feijoada ou pastel? Risoto ou panqueca? Sanduíche natural ou uma coxinha?
Tudo isso para escolher! Basta fazer um acordo com seu apetite e, dependendo do caso, com seu bolso.
Se você for destes consumidores mais conscientes/exigentes/naturebas pode até almoçar no restaurante do setor de orgânicos, que como esperado só utiliza produtos desse tipo.
Eu fui almoçar em um domingo e, para a minha decepção inicial, apenas alguns dos restaurantes estavam abertos. Felizmente, um dos que estavam funcionando servia um nhoque com filé delicioso 📷

Para não dar de cara com a porta, a dica é conferir o horário de funcionamento antes. No site oficial do Mercado Municipal de Curitiba você pode filtrar os estabelecimentos por categoria e, clicando em qualquer um deles, você encontra o horário de cada restaurante e loja.
História do Mercado Municipal de Curitiba
A origem do que viria a ser o atual Mercado Municipal de Curitiba data de 1820, quando ‘barraquinhas’ diversas concentravam-se próximas à Catedral Metropolitana. O primeiro Mercado, propriamente dito, foi construído em 1860, na atual Praça Zacarias.
Catorze anos depois, uma nova sede é construída, onde é hoje a Praça Generoso Marques. Ali funcionou até 1914, quando teve que ser demolido para dar lugar ao Paço Municipal (hoje, Paço da Liberdade).
No ano seguinte, o Mercado vai para o bairro Batel. Em 1937, é novamente demolido e, desta vez, não é remanejado para outro local.
Somente em 1958, o atual Mercado Municipal de Curitiba é inaugurado. Desde então, o local passou por duas grandes revitalizações e transformações: entre 1982 e 1998 e entre 2009 e 2012.
Não conheci o local antes dessas revitalizações, por motivos cronológicos e geográficos, respectivamente.

Visitando-o, já na versão vigente, tive uma ótima impressão. De cara, o olfato já agradece, pois não há aquele cheiro de … (isso, urina) que permeia o Mercadão de São Paulo, por exemplo. Além da limpeza física, há também a visual. E embora cheio, não chega a ficar abarrotado como outros.
Comments